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O músico morreu no último fim de semana em São Paulo | Reprodução / Instagram |
O músico Edson Bernardo Lima, conhecido como Edson Café, morreu no último domingo (1º), aos 69 anos, em um hospital de São Paulo, e quase foi enterrado como indigente, de acordo com uma amiga que o acolhia no município de Cotia.
Xênia Alves contou, em entrevista ao site Metrópoles, que uma mulher desconhecida foi quem viu o ex-integrante do grupo Raça Negra no Instituto Médico Legal (IML) Leste, para onde o corpo foi levado.
“Ele pediu ajuda na rua. A pessoa [que o socorreu] levou primeiro para o Carrão. Lá, ele infartou. Entubaram e o levaram para o Hospital do Tatuapé, onde ele faleceu, no dia 1º. Trouxeram o corpo dele para o IML do Artur Alvim, ontem, ainda como indigente, porque ele estava sem documento”, afirmou.
De acordo com a moça, Café teria deixado sua residência por vontade própria há cerca de três anos. E desde então, ele se dividia entre a Favela 3 Coco, em Itaquera, e a Praça Sampaio Vidal, na Vila Formosa, ambas na zona leste de São Paulo.
Conforme o Metrópoles, o boletim de ocorrência informa que ele estava desacordado e, em primeiro momento, foi encaminhado para à Unidade Pronto Atendimento (UPA) Carrão. De lá, foi transferido para o Hospital Municipal do Tatuapé, onde morreu.
Café era dependente químico e viveu em situação de rua por mais de 10 anos no Rio de Janeiro, e estava se sustentando com o trabalho de guardador de veículos.
Segundo a a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como morte suspeita pelo 52º Distrito Policial (Parque São Jorge). “O homem, de 69 anos, foi encontrado desacordado em via pública no dia 31 de maio e levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde faleceu. O corpo foi encaminhado ao IML Leste e identificado após exames periciais, sendo liberado aos familiares. A Polícia Civil investiga as conclusões dos fatos”, diz a nota enviada ao Metrópoles.
Fonte: BNews
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