Foto: Reprodução/Redes Sociais | Por Redação |
A dupla Munhoz e Mariano está respondendo por um processo judicial, que foi iniciado no mês passado, por terem oferecido bebida alcoólica a um menor de idade em uma das suas apresentações.
De acordo com a coluna Splash, do UOL, o pai do jovem, que na época tinha 15 anos, acionou os cantores para responsabilizá-los.
Conforme os autos, o adolescente foi chamado no palco pelos artistas para participar de uma competição de dança, com a promessa de que o vencedor ganharia um prêmio. O rapaz alegou que, depois de vencer, descobriu que o presente era whisky puro, despejado direto em sua boca.
Ainda conforme a página, o fá também relatou que não tinha bebido, pois estava com o pai. Os autores da ação anexaram imagens ao processo: “Provam as filmagens que os requeridos [Munhoz e Mariano] fizeram com que o adolescente ingerisse altíssimas doses de uma bebida alcoólica fortíssima, até praticamente perder os sentidos. Salienta-se que, pela idade do requerente, este não era capaz de consentir com o ato que estava sendo praticado”, afirmou o processo.
O pai do menino contou no processo que subiu no palco para retirar o filho quando ele “veio ao chão completamente desmaiado, conseguindo apenas murmurar algumas palavras aleatórias”. Logo depois, uma equipe de socorro foi acionada para levar o rapaz para o hospital, onde ficou desacordado por toda a noite. No dia seguinte, após receber a medicação necessária, recebeu alta.
O representante do jovem reclamou que não teve assistência por parte dos artistas. “O requerente [filho] não recebeu qualquer apoio por parte dos requeridos [Munhoz e Mariano], que não se importaram com a situação e o mal que causaram ao adolescente. Não perguntaram sua idade ou tomaram qualquer precaução para saber se era maior de idade”, detalhou o processo.
Os autores pedem R$ 500 mil de indenização por danos morais. O processo foi aberto na Vara Cível da Comarca de Jardim, no Mato Grosso do Sul, no dia 21 de agosto.
Ainda conforme o UOL, a defesa da dupla alegou que o menino já estava consumindo bebidas alcoólicas e o pai tinha ciência. Eles contaram também que o menino informou ser maior de idade para subir no palco.
A equipe de defesa dos réus declararam ter provas, como fotos, vídeos, ata notarial e informações da própria rede social do garoto, as quais comprovariam que ele já bebia antes do caso.
“A dupla e a empresa MM Produções esperam o apoio do Ministério Público e do Conselho Tutelar para tomarem as medidas a fim de investigar e apurar a responsabilidade dos pais”, declararam os advogados.
Fonte: Varela Net
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