Foto: Reprodução/Band |
O repórter do Brasil Urgente do Paraná (Band), Júnior Rocha, cantou a paródia da música infantil "Cinco Patinhos na Lagoa", de Xuxa Meneghel, em uma reportagem sobre três suspeitos de roubo mortos em confronto com a polícia, na região de Foz do Iguaçu, no Paraná. No meio da reportagem, ele deu risada.
Rocha iniciou a matéria falando que a notícia era tão boa, maravilhosa que merecia uma música e cantou: "Três bandidos foram assaltar uma residência aqui na fronteira, o Choque e a Rocam chegaram e pá pá pá, e os bandidos estão no inferno a queimar", cantarolou enquanto fazia sinais com a mão, imitando uma arma.
Após cantarolar, o repórter falou que a polícia não dá brecha para os criminosos. "É para glorificar de pé. Palmas. Parabéns, Choque. Parabéns, Rocam. Os cavaleiros de aço da Polícia Militar do Estado do Paraná. O bem venceu o mal."
Rocha ainda comparou a morte dos suspeitos com a Covid-19 -doença que já matou mais de 676 mil pessoas no Brasil. "Eles saíram para meter bronca, só não contavam que a PM já estava de olho. Tentaram a sorte, mas é claro, levaram o azar. Vamos supor que eles morreram de Covid, a variante 5569 mm. Agora o satanás está recebendo os criminosos. Esses não assaltam mais!"
A postura profissional de Rocha não agradou os internautas que compartilharam a reportagem no Twitter e criticaram a emissora e o repórter. "Falta de profissionalismo da emissora e do programa jornalístico que se presta ao papel de noticiar alguma coisa de forma humorística e sensacionalista", comentou um internauta.
Outros usuários da rede social criticaram a emissora por contratar repórteres como Rocha e por ele ofender a memória das pessoas que morreram em decorrência da Covid . "O mais grave não é a postura dele. Grave é uma emissora aceitar esse tipo de gente e tratar isso como profissional", escreveu o internauta. "A Band TV deveria escolher melhor seus repórteres", comentou um usuário da rede social marcando a Band.
"A família dos mortos pode (e deve ajuizar indenização por danos morais decorrentes de ofensa à memória de pessoa já falecida. E o Ministério Público, se não prevaricasse, representaria a emissora ante o descumprimento das funções sociais que lhe incumbe", escreveu um internauta.
Fonte: Bahia Notícias
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