Mulher é demitida após denunciar racismo e intolerância religiosa em local de trabalho

Uma auxiliar de cozinha foi demitida de um hipermercado após denunciar racismo e intolerância religiosa sofrida por parte de colegas de trabalho, em um hipermercado da Zona Oeste do Rio de Janeiro. A demissão foi justificada porque a denunciante havia se envolvido “em situações de conflito com outros funcionários”. As informações são do jornalista André Coelho, da GloboNews.

A mulher afirmou que sofreu discriminação por parte de um dos funcionários por conta de sua religião, que é o candomblé, e por conta de sua cor. Os insultos se iniciaram logo quando ela começou a trabalhar no local.

O mesmo homem que a discriminou anteriormente chegou a escrever a frase “só para branco usar” em um avental, ação que se tornou o estopim para que a mulher fizesse a denúncia e divulgasse o ocorrido.

O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação contra o grupo responsável pelo hipermercado. Em depoimento, o homem assumiu o ocorrido.

De acordo com documentos obtidos pela GloboNews, o homem já chegou a ser acusado anteriormente por racismo e agressão contra outra colega, no mesmo ambiente de trabalho. Apesar do conhecimento do caso após a reclamação da vítima, o funcionário só foi demitido após o início das investigações do MPT.

Na ação, o Ministério Público quer o pagamento de uma indenização de até R$ 50 milhões por dano moral coletivo, além da recontratação da vítima.

Varela Noticias 

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