A segunda fase da “Operação Capinagem”, que desarticulou hoje, dia 1º de julho, uma organização criminosa que atuava em Capim Grosso, resultou em cinco prisões, além do cumprimento de onze mandados de busca e apreensão. Na ação conjunta do Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigação Criminal (GAECO), da Promotoria de Capim Grosso, e com o apoio da Promotoria de Jacobina e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP, em parceria com a Rodoviária Federal (PRF), foram apreendidos 20 aparelhos celulares, cinco pen drives, dois pés de maconha e substâncias análogas, bem como embalagens para acondicionar as drogas.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão, cumpridos hoje em endereços de alvos de suspeitos ligados a uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas nos municípios baianos de Jacobina, Capim Grosso e Ponto Novo, foram expedidos pela Vara Criminal de Capim Grosso. A operação contou, também, com o apoio da 91ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM), da RONDESP Norte, e da Polícia Civil, através da 16ª COORPIN de Jacobina.
Primeira fase
A “Operação Capinagem” teve início no dia 15 de agosto de 2019, quando foram cumpridos 19 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão nos municípios de Senhor do Bonfim, Jacobina, Juazeiro, Capim Grosso, Serrolândia e Lauro de Freitas. A operação investiga uma organização criminosa baiana, ligada a uma facção paulista que atua com tráfico de drogas e é responsável por diversos homicídios no estado. A primeira fase da operação integrou uma ação realizada por nove Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) do Ministério Público brasileiro contra integrantes de organizações criminosas em todo o país e foi articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). Foram cumpridas nos estados de Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Fonte: MP/BA