A Associação Saúde em Movimento (ASM), empresa responsável pela administração do Hospital de Campanha do Wet’n Wild divulgou uma nota à imprensa afirmando que o áudio do paciente de 19 anos,vítima da Covid-19 "não procede." De acordo a associação, poderia ter havido uma “confusão mental” no jovem.
Segundo a ASM, Leandro Santos Azevedo veio da UPA de San Martin e “já apresentava sinais de comprometimento pulmonar importante, com redução significativa da saturação de oxigênio”, o que pode causar “alteração do nível de consciência, assim como confusão mental e desorientação”.
Na nota, também é cogitada a possibilidade de o histórico de comorbidades e hábitos de vida do paciente, além da história de procura tardia por assistência na unidade de pronto-atendimento, terem comprometido o quadro clínico e o estado geral de saúde de Leandro, levando o jovem a óbito.
Confira a nota na íntegra:
“A Associação Saúde em Movimento (ASM), que administra o Hospital de Campanha montado no Wet´n wild, esclarece que o paciente LEANDRO SANTOS AZEVEDO, 19 anos, foi admitido no Hospital de Campanha do Wet’n Wild no dia 29/06/2020 por volta das 16:25h, oriundo da UPA de San Martin com quadro sugestivo de COVID-19. No momento da admissão, o paciente já apresentava sinais de comprometimento pulmonar importante, com redução significativa da saturação de oxigênio, assim como queda nos níveis de pressão arterial, caracterizando um provável quadro de choque circulatório, necessitando inclusive de drogas vasoativas para manter a pressão arterial em níveis mínimos aceitáveis. Diante destes níveis de oxigenação e pressão arterial, é comum o paciente cursar com alteração do nível de consciência, assim como confusão mental e desorientação.
Infelizmente o paciente apresentou piora rápida e importante do quadro clínico, principalmente respiratório, culminando com a necessidade de intubação orotraqueal em caráter de urgência, evoluindo posteriormente com parada cardiorrespiratória. Foi prontamente assistido pela equipe da UTI, seguindo todo o protocolo de conduta já estabelecido para essa situação extrema.
O histórico de comorbidades e hábitos de vida do paciente, além da história de procura tardia por assistência na unidade de pronto-atendimento, podem ter comprometido consideravelmente o quadro clínico e o estado geral de saúde do mesmo, levando ao desfecho desfavorável.
Reitero que o paciente foi prontamente assistido desde a sua admissão e não faltaram esforços de toda a equipe para salvá-lo. Não procede a informação veiculada no áudio gravado pelo mesmo, alegando que os equipamentos seriam desligados, provavelmente houve entendimento equivocado da orientação dada pelos profissionais que o atenderam na unidade. O hospital lamenta o ocorrido e se solidariza com os familiares”
Fonte: Varela Notícias
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