Diante da mobilização do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para indicar seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos, senadores de diferentes partidos têm se organizado para "constranger politicamente" a indicação. Embora a escolha seja uma atribuição do Palácio do Planalto, é o Senado quem aprova ou rejeita o nome.
Segundo o Blog da Andréia Sadi, no G1, parlamentares de governo e oposição se articulam para garantir uma votação aberta na Casa – pelo regimento interno, a votação é secreta nesses casos. Assim, o objetivo é repetir o ambiente de tumulto e pressão criado em fevereiro, quando os senadores elegeram a Mesa Diretora.
O blog lembra que, na época, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) colocou em votação uma questão de ordem sobre o voto aberto para a eleição, o que foi aprovada. No entanto, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou que a votação fosse secreta após ser acionado por opositores de Alcolumbre.
De toda forma, muitos senadores criticaram a medida judicial e declararam seu voto aberto no microfone. O resultado disso foi que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) retirou sua candidatura e o democrata foi eleito.
Já no caso atual, da embaixada, os senadores avaliam como realizar a votação aberta. De acordo com a publicação, eles já admitem que vão cobrar a liberação de emendas e cargos para apoiar o pleito do governo.
Desde que o presidente deixou clara sua intenção de indicar o próprio filho para o posto, a ideia foi criticada por parlamentares e diplomatas.
Segundo o Blog da Andréia Sadi, no G1
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