Flopou? Apoio a Bolsonaro perde força e ato na Paulista registra menor número de apoiadores da história

Ato bolsonarista reúne apenas 12,4 mil pessoas | Reprodução/Monitor do Debate Político no Meio Digital & More in Common

Os atos realizados na Avenida Paulista na tarde deste domingo (29), em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está sendo julgado por tentativa de golpe de Estado, reuniram o menor número da história, apenas 12,4 mil pessoas.

Os dados são do Monitor do Debate Político do Cebrap e da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a ONG More in Common. A contagem foi feita no pico da manifestação, às 15h40, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial.

Na série histórica dos atos pró-Bolsonaro, o primeiro, que ocorreu em 25 de fevereiro de 2024, reuniu 185 mil pessoas. Em um novo ato em abril deste ano, o número caiu para menos de 44,9 mil manifestantes, com as manifestações sendo em prol dos presos do dia 8 de janeiro. Neste domingo, a queda foi ainda mais acentuada, chegando a apenas 12,4 mil.

"A manifestação atraiu uma multidão pequena, com números semelhantes aos que vimos na penúltima manifestação em março, em Copacabana (18,3 mil). Novamente, observamos um processo de convocação menos intenso nas mídias sociais e uma data que coincide com o calendário esportivo, com a Copa do Mundo de Clubes", afirma Pablo Ortellado, professor de políticas públicas da USP e um dos coordenadores do levantamento, ao UOL.

"Apesar disso, o número é tão menor do que aquele que contabilizamos em abril (44,9 mil) que é difícil não especular que a pauta da anistia tenha esfriado junto à militância", concluiu o especialista.

Em comparação, a 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, realizada no domingo passado na mesma avenida sob o tema "Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro", reuniu 48,7 mil pessoas, segundo contagem do Monitor do Debate Político no seu momento de maior concentração às 13h58.

O evento contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), da ex-primeira-dama e diretora do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, além de deputados federais como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), e do pastor Silas Malafaia.

Fonte: BNews

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