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Os termos “pastor”, “bispo” e “padre” aparecem em quase mil apresentações dos candidatos ao Legislativo e ao Executivo no Brasil. De acordo com um levantamento realizado pelo jornal O Globo, 902 candidatos se declararam como ocupantes em cargos como “sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa” ou exibem associações a alguma religião em seus nomes que vão aparecer nas urnas. O número representa um recorde no último século e equivale a cerca de 25% a mais do que em 2018.
O levantamento aponta ainda que a maior parte dessas candidaturas está em partidos do Centrão, como Republicanos e PL, e em outras siglas próximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), como o PTB.
Entre os partidos de esquerda, todas as siglas ficaram em patamares iguais ou inferiores quando comparado às candidaturas com este perfil em 2018. A exceção foi o PDT, que teve um salto, puxado pelo crescimento de candidaturas com nomes ligados a religiões de matriz africana.
As siglas de esquerda são as que menos lançaram esse tipo de candidatura em 2022, cenário diferente de 2002, na primeira eleição do ex-presidente Lula. À época, PT e PSB estavam entre os cinco partidos com maior número de candidatos identificados com religiões.
Fonte: Metro 1
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