Após o DF, João Pessoa, Porto Alegre, SP e BH vão receber 5G


Aline Massuca/Metrópoles

O Distrito Federal vai servir de piloto para a quinta geração de internet móvel, mais conhecida como 5G, a partir de quarta-feira (6/7). Depois da capital do país, Belo Horizonte, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo serão as próximas cidades contempladas com essa tecnologia. Entretanto, não há uma data definida para implementação do recurso.

Segundo regras publicadas em edital, a nova rede estará disponível em todas as capitais até o fim de setembro.

O Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) anunciou a liberação do uso da faixa de radiofrequências de 3.300 MHz a 3.700 MHz no Distrito Federal e também a criação de uma “sala de guerra”.

O objetivo é “dar mais celeridade e dinamicidade aos procedimentos, para imediatas soluções cautelares em caso de interferências prejudiciais”, de acordo com texto publicado no site da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Preparo

Com mais de 300 estações rádio base (ERBs) instaladas, o DF terá uma cobertura de 80% do 5G. De acordo com Moisés Moreira, presidente do Gaispi, a capital foi escolhida com base exatamente nessa logística. “É uma cidade que funciona como piloto e conseguimos ter toda a cautela necessária antes de iniciar a ativação”, afirmou.

No entanto, mesmo no DF, será necessária a troca de antenas parabólicas, para que os usuários não percam o sinal da TV aberta com a vinda do 5G. Há uma demanda estimada de 3.341 TVROs (antenas parabólicas). Cidadãos inscritos no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) receberão o aparelho sem custo.

O último grande teste do 5G em Brasília ocorreu no último fim de semana. “Ativamos 100% da capacidade. Estivemos em contato com redes de televisão e operadoras de TV a cabo para saber se haveria alguma interferência, mas tudo correu bem”, detalhou Vinícius Caram, secretário executivo do Gaispi.

Veja a distribuição das torres no DF:


Vale lembrar que, para ter acesso ao sinal da nova geração, é necessário ter um celular que receba as frequências enviadas pelas torres.

O 5G promete velocidade mais rápida de conexão, diminuição do tempo de downloads e uploads, além de conexões mais estáveis, o que permitirá diversas novas aplicações e melhorias acentuadas de desempenho nas redes já existentes.

Em novembro do ano passado, a Anatel deu início ao leilão do 5G, que oferecerá a internet de quinta geração. Ao todo, 15 empresas se interessaram pelo certame e três das principais marcas do Brasil no setor de telefonia estão entre as vencedoras.

Fonte: Metrópoles

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