Após denúncia apresentada pelo DEMOCRATAS à 46ª Zona Eleitoral em Jacobina, de que o Progressistas (PP) teria cometido um ato fraudulento durante o pleito eleitoral de 2020, com candidaturas vulgarmente conhecidas como “laranjas” de 04 mulheres na sua chapa proporcional (vereadores), hoje foi conhecida a decisão. A Justiça Eleitoral em 1ª Instância, por meio do magistrado Dr. Bernardo Lubambo, opinou pela cassação de todas as candidaturas de vereadores do PP, e em caso de algum dos mesmos ter sido eleito, sofrerá cassação de diploma, neste caso, o vereador Tom do Povão.
Entenda o caso
As candidaturas a que se refere a ação judicial são de Lorena Garcia, Renata Alves, Valéria e Vanúbia. Tal fato se dá justamente porque os partidos precisam ter em suas chapas proporcionais 30% das candidaturas femininas, e muitas das vezes apenas com o intuito de ludibriar a justiça.
Neste caso nenhuma das candidatas foram votadas (0 votos), não apresentaram movimentação financeira em suas prestações de conta, não houve material de campanha, e de igual modo também não apresentaram qualquer tipo de manifestação eleitoral em redes sociais. Destoando do que seria comum, a filha da então candidata Lorena manifestou-se em apoio a outro candidato por meio das mídias digitais, tendo um peso diferenciado para o veredicto de Lubambo, demonstrando claramente que não havia manifestação eleitoral por parte da genitora.
Cabe recurso da decisão, porém a Câmara de Vereadores terá que obedecer de imediato à decisão local, com esta medida Almir Guarda deverá ocupar a vaga de Tom, uma vez que a maior sobra após as 17 vagas é do Partido dos Trabalhadores – PT, ainda tramita uma ação de mesmo teor contra a o PC do B, que poderia perder suas vagas no legislativo municipal, alterando a formação do colegiado parlamentar em Jacobina, com a posse de novos vereadores.
Fonte: Informa Sertão
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