Foto: Evaristo Sá / AFP |
O presidente Jair Bolsonaro (PL) passou de forma rápida na manhã deste domingo, 01, no ato em Brasília com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pela corte.
O presidente chegou por volta de 11h30 e fez uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios. "Vim cumprimentar o pessoal que está aqui numa manifestação pacífica e em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade", afirmou ele, em transmissão ao vivo em suas redes sociais.
Bolsonaro ficou por cerca de 10 minutos cumprimentando apoiadores e não subiu no carro de som para discursar. Pouco depois, manifestantes começaram a deixar o local.
Aliados do presidente defendiam que ele não participasse dos atos neste domingo, por temor de discursos radicalizados que possam acentuar a crise entre os Poderes.
Já integrantes do Legislativo e do Judiciário, com ou sem a presença do chefe do Executivo, temiam que as manifestações possam reeditar os atos de raiz golpista de 7 de Setembro do ano passado. Em Brasília, havia cartazes com pedidos para destituição dos ministros do Supremo.
Também participaram do ato os ministros-generais Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os ex-secretários Jorge Seif (Pesca) e Mario Frias (Cultura), o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) e o filho “04” Jair Renan, também foram vistos na manifestação.
Bolsonaro foi anunciado no carro de som como "imorrível", "imbrochável" e "incomível" e caminhou entre apoiadores, separados por grades de proteção. Mas a manifestação foi esvaziada, enchendo menos de uma quadra da Esplanada.
Apoiadores do presidente circularam pela manifestação, em frente ao Congresso Nacional, enrolados em bandeiras do Brasil e com camisetas com frases como “Meu partido é o Brasil”, “Deus, Pátria e Liberdade” e “Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos”. Nos carros de som, manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Fonte: A Tarde