“Gatinha da Cracolândia” de 19 anos usava disfarce de influenciadora digital

Foto: redes social: Lorraine Cutier Bauer Romeiro

Lorraine Cutier Bauer Romeiro, 19 anos, presa em flagrante no dia 22 de julho, por tráfico de drogas, usava o disfarce de influenciadora digital. A jovem capturada no condomínio de luxo Alphaville, em Barueri, no estado de São Paulo, costumava circular por shoppings e parques exibindo as roupas de grife. Porém, de noite, a gata vestia uma jaqueta surrada, cobria a cabeça com um capuz e virava a chefe de uma “boca de fumo” no coração da Cracolândia, na capital paulista, conforme reportagem da Isto É.

Com mais de 30 mil seguidores, a “Gatinha da Cracolândia”, como é conhecida, controlava a venda de entorpecentes e bancava a vida que lhe permitia publicar em suas redes sociais as fotos de passeios de barco, por exemplo, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Investigação da Polícia Civil aponta que sua banca de drogas faturava cerca de R$ 6 mil por dia, chegando a R$ 35 mil em fins de semana de grande movimento. A Operação Caronte, responsável pelo caso, já deteve 14 suspeitos e desmantelou todas as bancas vinculadas ao comando do tráfico.

O irmão da jovem, de prenome Lorruan, que é estudante de Odontologia, escreveu no Facebook que a irmã “se envolveu com pessoas erradas”, mas que a família “não vai passar a mão na cabeça dela”. Confirmou também que não enfrentavam problemas financeiros e tinham uma vida confortável. O responsável por sua defesa é o criminalista José Almir, que assumiu o caso após a advogada Ana Paula Muniz deixar a defesa, na última terça-feira (27/07).

Lorraine é namorada de André Luíz Santos Almeida, o “MC Tatuchina”, que foi apreendido três vezes pela polícia quando era adolescente e, aos 16, já se declarava “o dono da boca” do tráfico. O casal já havia sido detido em junho, mas como Lorraine tem uma filha de um ano, de um relacionamento anterior, ela havia conseguido deixar a cadeia em liberdade condicional.

Segundo o delegado Roberto Monteiro, da 1ª Seccional, que coordena a Operação Caronte, não é a primeira vez que jovens de classe média são presos por tráfico de drogas.

“A atividade atrai porque muitos pensam que é uma maneira fácil de ganhar dinheiro. Já desmantelamos várias quadrilhas semelhantes, em que os integrantes tinham esse mesmo perfil”, afirma o delegado Roberto Monteiro, da 1ª Seccional, que coordena a Operação Caronte.

Fonte: Informe Baiano

 

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