Sesab atribui crescimento de casos ativos e ocupação de UTIs ao Dia das Mães

                                               Foto: Fernando Vivas/GOVBA

A Bahia registrou nos últimos dias crescimento do número de casos ativos da Covid-19. A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) sugere que o aumento está relacionado com o Dia das Mães, em 9 de maio. Na data muitas famílias se reuniram e fizeram comemorações.

O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, divulgou um gráfico que mostra o crescimento da curva do indicador após a data comemorativa.

Na semana que antecedeu o Dia das Mães, da segunda-feira (3) ao domingo (9), a média de casos ativos da Bahia era de 16.203. E chegou a ficar por dois dias seguidos na casa dos 15 mil.

Nos sete dias seguintes a data, de 10 a 16 de maio, a média registrada foi de 16.552 casos ativos da Covid-19. Vale destacar que na sexta-feira (14) e no sábado (15) o número ultrapassou a casa dos 17 mil.

Levando em conta que o período médio de incubação do coronavírus varia de cinco dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção, os efeitos dos encontros, viagens e aglomerações familiares em celebração ao Dia das Mães podem continuar sendo sentidos no estado.

OCUPAÇÃO DE LEITOS

No dia 9 de maio a Bahia registrava uma ocupação de leitos de UTI Covid em 78%. A média da semana (3 a 9) ficou em 79%.

Já nesta segunda-feira (17) o índice foi de 84%. A última vez que as UTIs da Bahia estiveram com esse percentual de ocupação foi em 12 de abril.

O estado atingiu, também nesta segunda, um novo recorde de pacientes graves internados com a Covid-19. O boletim da Sesab indicou que são 1.351 pessoas ocupam vagas em unidades de terapia intensiva na Bahia, o maior número desde o início da pandemia.

TERCEIRA ONDA

Os dados do resultado das comemorações do Dia das Mães servem de alerta para as próximas datas comemorativas que estão por vir. No início de junho haverá um feriado prolongado de Corpus Christi, de quinta (3) a domingo (6), e também o tradicional São João.

Esse será o segundo ano sem festa nas cidades em que a comemoração era fonte de renda, uma vez que movimentava o turismo e a economia. Apesar da não realização de festas oficiais, em 2020 foram inúmeros os relatos de festas clandestinas.

Fonte: Bahia Notícias

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