Justiça determina que todos os trabalhadores da educação de Salvador sejam vacinados

                                        (Bruno Concha/Secom)

A partir desta terça-feira (4), todos os trabalhadores da educação devem ser vacinados em Salvador. Esta foi a decisão do juiz Ruy Eduardo de Almeida Britto acatou o pedido feito pelo Instituto de Gestão Pública (IBGP), publicada nessa segunda-feira (3). Todos devem ser contemplados em um prazo de 48 horas.

“Decisão judicial não se questiona, se cumpre. Nós vamos cumprir de imediato e começar hoje mesmo a vacinação. Salvador vai ser a primeira cidade no Brasil a vacinar todos os trabalhadores da educação”, afirma o prefeito Bruno Reis.

De acordo com a prefeitura, 80% dos trabalhadores da educação na rede pública já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. A meta é que até esta quarta-feira (5) seja alcançado os 100% deste público.

Aulas presenciais

A retomada das aulas presenciais, de forma escalonada, começou nessa segunda-feira. “A gente precisava dar esse passo. O cenário permite isso, estamos com os índices de ocupação de leitos de UTI estabilizados. Salvador vem se destacando em todos os rankings de vacinação do país e agora vamos vacinar 100% dos trabalhadores da educação. Isso reforça o nosso compromisso com a vida e com a educação”, destaca Bruno Reis.

A rede municipal de ensino de Salvador teve um retorno às aulas presenciais abaixo do esperado pela Secretaria Municipal de Educação (Smed). Dos 163 mil alunos, apenas 30% compareceram às escolas nesta segunda-feira, 03. A estimativa é do secretário municipal de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira. Ele esperava pelo menos 50%, que é o permitido pelo protocolo sanitário. “Todas as escolas receberam, pelo menos, um aluno”, garantiu, acrescentando em seguida, com o levantamento já atualizado, que das 433 unidades que compõem a rede municipal de ensino, 50 não receberam nenhum estudante – o equivalente a 11,5%.

A presença abaixo do esperado tem relação com a mobilização dos professores, que decidiram não comparecer às aulas presenciais. A paralisação já havia sido anunciada pela Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção Bahia (APLB-BA), sindicato que inclui os professores das redes municipal e estadual.

Fonte: Correio

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