A ativista Sara Winter deixou a prisão nesta quarta-feira (24), no Distrito Federal, e será monitorada por tornozeleira eletrõnica. Além disso, ela deverá cumprir algumas restrições, determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que autorizou a soltura.
A líder do grupo “300 do Brasil” deverá se apresentar frequentemente a autoridades e deverá ficar, no mínimo, a 1km dos prédios do STF e do Congresso Nacional. Ela não poderá sair à noite nem manter contato com outros investigados.
Sara foi presa pelos crimes de injúria e ameaça contra ministro. O grupo ao qual faz parte soltou fogos em direção ao Supremo Tribunal Federal, mas a ativista garante que não esteve presente na ação.
Entretanto, após a operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão no inquérito das Fake news, Sara gravou vídeo prometendo infernizar a vida de Alexandre de Moraes. Nas imagens ela afirma que ele se arrependeria da decisão e que o grupo descobriria até onde os funcionários do ministro vivem.
Caso descumpra as restrições estabelecidas, Sara poderá ter prisão preventiva decretada sem previsão mínima de tempo. Além de Winter, a decisão de soltura atende também a Renan de Morais Souza, Érica Viana de Souza, Emerson Rui Barros dos Santos, Arthur Castro e Daniel Miguel, que foram presos na época da ativista pelos mesmos motivos.
Fonte: Varela Notícias
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