Golpe do WhatsApp clonado já teria feito 8 milhões de vítimas no Brasil


O crime de clonagem de WhatsApp  já atingiu 8,5 milhões de brasileiros, segundo estimativas da Psafe  desenvolvedora de aplicativos de segurança. O levantamento mostra que, a cada dia, 23 pessoas seriam vítimas dessa modalidade de golpe em todo o país. Vazamento de conversas privadas, envio de links maliciosos para outros contatos e solicitações de dinheiro aos amigos estão entre os principais prejuízos trazidos pela clonagem do mensageiro.

Apesar de não ser inédito, o golpe ganhou destaque este ano no Brasil devido aos inúmeros relatos de usuários que foram vítimas de cibercriminosos. Somente no primeiro semestre de 2019, foram registradas mais de 134 mil tentativas de roubo de WhatsApp pelo sistema de detecção da dfndr lab. Sessões ativas desconhecidas no WhatsApp Web e atividades suspeitas na conta podem ser indicios de que o mensageiro está sendo clonado.

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A estimativa de número de atingidos pelo golpe de WhatsApp clonado se baseia em uma pesquisa feita pela PSafe com os usuários do aplicativo dfndr security entre 31 de julho e 13 de agosto de 2019. A projeção levou em consideração as 12.680 mil respostas obtidas pelo questionário, e a atual população de 131,1 milhões de pessoas com Androod no país.

"Para clonar uma conta de WhatsApp, o cibercriminoso cadastra indevidamente o número de telefone do usuário em outro dispositivo e, após esse processo, um SMS contendo um código de liberação de acesso é enviado ao celular da vítima. Depois, ela é induzida a fornecer esse código ao hacker e, em seguida, a sua conta de WhatsApp é bloqueada", explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em cibersegurança.

Principais prejuízos

Ao ter livre acesso ao WhatsApp de um usuário, o hacker pode usar o conteúdo das mensagens para fazer chantagens com a vítima em troca de dinheiro. Segundo a pesquisa, 26,7% dos entrevistados apontaram o vazamento de conversas privadas como o principal prejuízo da clonagem de WhatsApp.

É comum também que o invasor se passe pela vítima para aplicar golpes em seus amigos e familiares. Ainda de acordo com o levantamento, o envio de links com golpes para outros contatos responde por 26,6% dos danos, seguido de solicitações de dinheiro aos amigos (18,2%), perda da conta do WhatsApp (18,0%) e chantagem (10,5%).

Como se proteger

A PSafe alerta que o usuário jamais deve informar a terceiros o código de liberação de acesso do WhatsApp. É importante, além disso,ativar a verificaçãoem duas etapas ativar a verificação em duas etapas para reforçar a segurança da conta e evitar conectar o celular em redes Wi-Fi desconhecidas. Se possível, instale um aplicativo para ptoteger o mensageiro com senha.

Fonte:TechTudo




































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AUGUSTO URGENTE- JACOBINA BAHIA